domingo, 16 de novembro de 2008

Saudades...

Se eu soubesse que era a ultima vez...

Não teria dito nada do que disse, não teria feito nada além de abraçar-te e aproveitar cada segundo sem tirar os olhos de ti...

Se tivessem me avisado que era a última vez, eu poderia implorar pra que você ficasse mais um pouco, só pra te explicar que mais um pouco seria muito pouco, e que por menos que fosse, já seria muito pra mim...

Se eu soubesse, ah, se eu soubesse! Te falaria mil coisas, sem dizer uma palavra, te mostraria mil dias de agonia, em um olhar...

E quando você estivesse saindo, eu te chamaria de volta, só pra dizer mais uma vez o "EU TE AMO" que ninguém mais vai ouvir, e te dar um último abraço, com o amor que ninguém mais vai te entregar.

Saudades...

terça-feira, 4 de novembro de 2008

...

Como bem disse minha prima no orkut dela

....

Eu tenho preguiça das pessoas.


...

sábado, 11 de outubro de 2008

Ela disse adeus, e chorou,
já sem nenhum sinal de amor.
Ela se vestiu, e se olhou
sem luxo, mas se perfumou.
Lágrimas por ninguém,
só porque, é triste o fim.
Outro amor se acabou...

terça-feira, 7 de outubro de 2008

"Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar de remar também."

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Quarta-feira, 2 de Abril de 2008

Minha estrelinha de algodão

Já posso imaginar. Seus dedos gordinhos apontam com dificuldades o céu, na pretensão de contar quantas estrelas anseiam por brilhar. Então, com um leve sorriso, daqueles que ficam no canto do rosto, começo a contar inúmeras histórias de reis, rainhas, príncipes, princesas e terras encantadas. E mesmo sem entender, você detém os pequenos olhos com bastante atenção.

Repararia em todas as nuances na tentativa de descobrir com quem se pareceria mais. O nariz, graças ao bom Deus (como diria sua mãe), seria paterno. O sorriso seria o da mãe. Alguma coisa viria dos avós. Nem tento imaginar de quem seria o "humor". De verdade mesmo esperaria que tivesse muita saúde independente da pessoa com quem se parecesse.

E antes mesmo de nascer, olha só como mudou a minha vida e a de sua mãe. Lembro do nosso ontem. Mal o ponteiro do relógio marcaram alguns segundos e já havíamos crescido. Passou de forma intimista aquela dúvida e angústia de nos tornamos responsáveis. Mil coisas vieram aos nossos pensamentos. Tomaram formas estranhas, algumas que nunca desejamos ou que esperamos. Tivemos que encarar, já não éramos mais crianças.

Então lidamos com situações novas. O corpo e a mente já não eram mais os mesmos. Até o coração não era aquele, tão infantil e ingênuo. O ousado tempo nos permitiu sentir uma liberdade no mínimo "estranha". E hoje temos a certeza que não somos mais crianças.

Sabe de uma coisa? Até que não é de todo mal. Podemos finalmente, sem vergonha nenhuma (tá certo, um pouquinho ainda fica), dizer que amamos de verdade! Sem pestanejar com medo da chacota ou curtições de nossos amigos. Tenho certeza que o que você mais ouvirá será: Eu te amo. Nunca vi tal coisa. Não tinha nem um centímetro direito e já babávamos por você.

Somos tão bobos quando se trata de você, que eu até converso com a barriga de sua mãe de um jeito que sentirá certa vergonha (alheia). Uma voz fininha como se falasse com animais de estimação, daqueles que temos como parte da família. É, eu gosto de você de verdade.

Já que não é mais segredo, na expectativa de eternizar meus sentimentos, digo ansiosamente que tenho toda alegria do mundo em meu coração só por saber que você está por vir. E que venha trazendo mais felicidades, não só para seus pais (que eu também gosto muito), mas para todos aqueles que estão ao seu redor.

Venha minha estrelinha, venha que estamos te esperando aqui do lado de fora.
Do padrinho mais babão do mundo

http://migre.me/45pEl

domingo, 5 de outubro de 2008

Ser mãe - para minha filha

Nós estamos sentadas almoçando quando minha filha casualmente menciona que ela e seu marido estão pensando em 'começar uma família'.'Nós estamos fazendo uma pesquisa', ela diz, meio de brincadeira. 'Você acha que eu deveria ter um bebê?'
'Vai mudar a sua vida,' eu digo, cuidadosamente mantendo meu tom neutro.'Eu sei,' ela diz, 'nada de dormir até tarde nos finais de semana, nada de férias espontâneas.. .'
Mas não foi nada disso que eu quis dizer.Eu olho para a minha filha, tentando decidir o que dizer a ela. Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender no curso de casais grávidos. Eu quero lhe dizer que as feridas físicas de dar à luz irão se curar,mas que tornar-se mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre vulnerável.
Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se perguntar 'E se tivesse sido o MEU filho? 'Que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar. Que quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer. Olho para suas unhas com a manicure impecável, seu terno estiloso e penso que não importa o quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzí-la ao nível primitivo da ursa que protege seu filhote. Que um grito urgente de 'Mãe!' fará com que ela derrube um suflê na sua melhor louça sem hesitar nem por um instante.
Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos ela investiu em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela maternidade. Ela pode conseguir uma escolinha, mas um belo dia ela entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu bebê. Ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está bem.
Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais serão rotina. Que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro masculino ao invés do feminino no McDonald's se tornará um enorme dilema. Que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas e crianças gritando, questões de independência e gênero serão pensadas contra a possibilidade de que um molestador de crianças possa estar observando no banheiro.
Não importa o quão assertiva ela seja no escritório, ela se questionará constantemente como mãe.
Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da gravidez ela perderá eventualmente, mas que ela jamais se sentirá a mesma sobre si mesma. Que a vida dela, hoje tão importante, será de menor valor quando ela tiver um filho. Que ela a daria num segundo para salvar sua cria, mas que ela também começará a desejar por mais anos de vida -- não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seus filhos realizarem os deles.
Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea ou estrias se tornarão medalhas de honra.
O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar talco num bebê ou que nunca hesita em brincar com seu filho. Eu acho que ela deveria saber que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas.
Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá com as mulheres que através da história tentaram acabar com as guerras, o preconceito e com os motoristas bêbados.
Eu espero que ela possa entender porque eu posso pensar racionalmente sobre a maioria das coisas, mas que eu me torno temporariamente insana quando eu discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro de meus filhos.
Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho aprender a andar de bicicleta. Eu quero mostrar a ela a gargalhada gostosa de um bebê que está tocando o pelo macio de um cachorro ou gato pela primeira vez. Eu quero que ela prove a alegria que é tão real que chega a doer. O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber que tenho lágrimas nos olhos.
'Você jamais se arrependerá', digo finalmente. Então estico minha mão sobre a mesa, aperto a mão da minha filha e faço uma prece silenciosa por ela, e por mim, e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram em seu caminho este que é o mais maravilhoso dos chamados.Este presente abençoado de Deus... que é ser Mãe.'


Este texto não é meu, mas eu achei lindo e quis compartilhar
por motivos obvios. Um dia mostrarei para minha estrelinha.

sábado, 4 de outubro de 2008

Pai...

Fiquei tempos sem escrever nada.
Porque estava sem inspiração... muitas coisas acontecendo
algumas maravilhosas e outras nem tanto.

Um dia depois que eu abri este blog perdi meu pai pra sempre...
porém no começo do mês de julho ganhei uma preciosidade
que é minha filha
que a cada dia me surpreende.
Me entristece o fato de meu pai nao tê-la conhecido pessoalmente.

Estranho como lidamos com a morte
mesmo sabendo que fatalmente ela vai acontecer,
a gente nunca esta preparado pra ela

Ela assusta demais, e o sentimento de perda é eterno.
Alguns se agarram a religião para encontrar conforto...
"Ele foi pra um lugar melhor"...
"Você pode ter certeza de que ele conheceu sua
filhinha antes de ir..."


Não tenho certeza se isso me consola.

O que me faz forte é lembrar que apesar de tudo,
(apesar de tudo mesmo)

meu pai foi um bom homem a maneira dele.
Um pai irresponsavel, porém amoroso.

Nunca duvidei do amor dele por mim ou pelo meu irmão,
ele sempre soube demostrar o que ele sentia explosivamente.
Alias meu pai foi um homem intenso em relação a amor.
Apesar das brigas homéricas que tinhamos, sempre existia espaço para o perdão.

A vida levou meu pai, como eu sempre soube que faria,
e eu sempre soube o porque, mas ainda assim não estava preparada.

Sou forte porque tenho que ser, mas a saudade será pro resto da minha vida.

Amo pra sempre...


"- Deixa a gente usar a porpurina por favor!

Você tem porpurina para emprestar?

Meus olhos têm pedido brilho… têm perdido brilho."

segunda-feira, 28 de julho de 2008

E assim começou...

Bem, resolvi abrir um Blog pq ja faz um bom tempo q pretendia fazer isso, mas nunca tive coragem o suficiente.

O motivo é q na maioria dos blogs q visito sempre estão cheio de pensamentos bonitos e bem descritos e eu nao sou muito boa em descrever coisas usando metaforas e afins e nem sou boa em expressar meus sentimentos atraves de palavras.

Quem sabe um dia eu aprendo... =]

Mas mesmo nao sabendo escrever resolvi criar coragem e fazer
pq pensei: "Se nao der certo é só deletar. Simples assim"
Uma das poucas coisas q a gente pode deletar sem dor no coração na nossa vida
entao eu tenho q aproveitar! huhuhuhu.

Amo as coisas simples da vida, e só vejo beleza em descrições sutis do q eh verdadeiramente belo no mundo (isso claro na minha concepção de belo). Só assim me emociono com as palavras.

Eu abro esse blog homenageando meu amigo Renato q fez um texto lindo pra minha filha e q inspirou meu titulo (roubei mesmo =P).
Minha filhinha q nasceu há pouco tempo e já ocupa toda minha vida, nao, ocupa nao, preenche... ela preenche minha vida agora, é o ser mais pequeno, mais lindo e mais perfeito q Deus meu deu.


Então é isso.
Até depois =D

Pai te amo demais.